05/11/2020, 15:00 h
101
Como disse, vou dedicar os próximos artigos aos LAVRADORES. Pessoas que nos merecem, por questões óbvias, os mais ternos elogios. Fá-lo-ei, na medida do possível, em poesia. A poesia, por ser a forma de expressão linguística em que se revela uma particular visão do mundo, apelando mais para o sentimento do que para a razão, é, por isso mesmo, considerada a linguagem dos deuses.
A vida do LAVRADOR toca-me de perto. O poema seguinte diz tudo.
SOU FILHO DE LAVRADOR
Sou filho de Lavrador,
Lavro a terra…e mais!
Lavro letras e palavras
Nas páginas dos jornais.
Meu arado é minha pena
Com ela me entrego à palavra
Como o Lavrador à freima
Da sua lavra.
Sou filho de Lavrador,
Dum pai que diz: “semente
É amor,
Quando não se mente!”
“Semente é uma palavra
Sinónimo de vida real…
É sémen apocopada
A sílaba final!”
Quem ouvir esta lição
Ouvir e compreender
Fica a saber, então,
Que “semente” é já um ser!
P.S. – Soube do falecimento do Bispo Emérito de Viana do Castelo, Dom José Augusto Pedreira. Um grande amigo. Teve a amabilidade de escrever o prólogo do meu livro DELINQUÊNCIA, em 1989. Um Homem de grande Saber, muito versado em Psicologia. Em próximo nº deste Jornal dedicar-lhe-ei circunstanciada reportagem. Para já fique com um grande abraço que não é de despedida, mas sim de profunda amizade e muita gratidão. Até sempre.
Manuel Maia
Assine e divulgue Gazeta de Paços de Ferreira
Com acesso gratuito à edição electrónica
Opinião
2/12/2024
Opinião
1/12/2024
Opinião
1/12/2024
Opinião
30/11/2024