18/05/2024, 0:00 h
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Munícipio Freamunde Opinião SC FREAMUNDE
OPINIÃO
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Uma falsa afirmação pode ser tão repetida que se torna verdade, até mesmo para os mais crédulos. Esta é a realidade que se manifesta nas declarações do Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito, sobre o terreno do SCF, onde o atual proprietário adquiriu o terreno em leilão das finanças, desencadeando um processo judicial com a CMPF.
Entretanto, é imperativo abordar os factos. O terreno em questão, identificado pela matriz 3255, foi transferido para o SCF pela Câmara Municipal de Paços de Ferreira sem a autorização em assembleia dos sócios do clube, nem a devida deliberação em reunião da Câmara Municipal para tornar pública tal decisão crucial. A responsabilidade recai sobre os cinco vereadores do PS e os dois do PSD da altura, demonstrando falta de responsabilidade e ética perante uma associação - SCF - com 91 anos de história.
Ao transferir o terreno sem conhecimento público, abre-se a possibilidade de penhora, evidenciando uma falta de transparência para com a população. É relevante salientar que os terrenos do complexo desportivo de Freamunde estão registados em nome da Câmara Municipal de Paços de Ferreira para evitar tais manobras. O desfecho trágico ocorreu durante o leilão, quando o terreno foi adquirido no último minuto.
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Portanto, é urgente responsabilizar os responsáveis por este ato, tanto do PS quanto do PSD. O atual proprietário também deve compreender a importância histórica e sentimental deste património para o povo de Freamunde.
A solução está nas mãos da comunidade. Os responsáveis políticos têm a obrigação de agir em prol do SCF. Aproximamo-nos das eleições autárquicas, onde promessas vazias são feitas há dois mandatos consecutivos, sem que nada seja feito.
Apesar das alegações do presidente da Câmara, Humberto Brito, de que o problema estaria resolvido, a realidade é que o caso está agora em tribunal. É um apelo à consciência do povo de Freamunde para defender os direitos do seu clube.
Este é um alerta para todos.
Ser cego não é não ver, mas sim recusar ver.
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