30/11/2022, 0:00 h
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Em termos político/bélicos
O estudo/análise do Investigador Prof.Dr. José Pedro Teixeira Fernandes hoje (29.11) publicado no Público (pg 21) é suficientemente elucidativo como os efeitos imediatos das sanções contra a Rússia tem tido pouco efeito sem garantias de eficácia no futuro, mas cujas consequências colaterais se vão gradualmente entrando pelas nossas casas dentro.
Mais grave que isto é o dilacerante e contínuo sofrimento de todo o povo ucraniano, ora marcado pela busca de acolhimento migratório, ora, mais recentemente pelas agruras do inverno que se avizinha, a que acresce a falta de eletricidade e de combustível.
Se a tudo isto acrescentarmos a fustigante e crescente destruição territorial da Ucrânia, que tanto Zelensky como o Secretário Geral da NATO prenunciam, é altura de indagar de que vale falar de integridade nacional em detrimento de um imediato apelo à negociação política relativamente ao conflito.
Em termos político/bélicos, torna-se desnecessário uma paridade entre os beligerantes; basta, isso sim, o reconhecimento em como a guerra, mesmo que seja de responsabilidade de uma das partes - 'in casu' a Rússia - não favorece qualquer dos intervenientes.
Estamos no séc. XXI e será à mesa das negociações, que em última instância se ajustarão as bases negociais.
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