10/07/2024, 0:00 h
134
OPINIÃO
Por Eduardo Costa (Jornalista, Presidente da Associação Nacional da Imprensa)
OPINIÃO
Claro que os portugueses devem estar orgulhosos de podermos ter mais um político português em alto cargo europeu. Desta vez chama-se António Costa. Lá atrás, chamou-se Durão Barroso, António Guterres, António Vitorino e outros. Nada importa o clube partidário a que pertencem. É um português! De certeza que o coração está no nosso país. Os decisores políticos portugueses têm assim um dos seus a quem podem recorrer para ajudar em legítimos interesses.
Não ganhamos apenas neste aspeto. Também ganhamos muito no prestígio internacional.
Há alguns anos, em reunião, em que participei como convidado, entre o Governador de São Paulo e o Embaixador do Brasil em Portugal, ouvi deste que, embora fossemos um país de menor dimensão tínhamos um elevado prestígio e influência internacionais. E com esse privilegiado estatuto várias foram as vezes em que ajudamos o Brasil. Fiquei todo orgulhoso, claro.
ASSINE A GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA
Naturalmente que lamento que haja dirigentes políticos portugueses a fazer campanha para António Costa não se sentar na cadeira de presidente do Conselho Europeu. Lamento eu e provavelmente a grossa maioria dos portugueses. Fico triste por haver na UE políticos portugueses que não põem o interesse do país acima das suas (legítimas) aspirações partidárias. Mostra-nos que ainda somos um país com muito para fazer na construção da democracia. Temos que apostar em líderes responsáveis que a prestigiem. Líderes que coloquem sempre Portugal à frente dos seus interesses partidários.
Opinião
19/03/2025
Opinião
19/03/2025
Opinião
19/03/2025
Opinião
19/03/2025