Chocolate: Sim, com consciência e moderação!

O chocolate é até um alimento nutricionalmente interessante e, desde que o seu consumo seja feito de forma moderada, pode perfeitamente estar presente na alimentação diária

Chocolate: Sim, com consciência e moderação!

Nesta época natalícia, juntamente com o frio, a chuva e os presentes, surge inevitavelmente o consumo de chocolate.

Mas será que este é apenas um alimento não nutritivo, rico em gordura e calorias, e inimigo de qualquer dieta?

Não, óbvio que não!

O chocolate é até um alimento nutricionalmente interessante e, desde que o seu consumo seja feito de forma moderada, pode perfeitamente estar presente na alimentação diária.

Os benefícios do chocolate derivam, logicamente, da sua grande percentagem de cacau e, por conseguinte, do seu vasto teor em polifenóis. Estes, conferem-lhe uma assinalada capacidade antioxidante, e consequentemente um papel redutor do risco de doença cardiovascular.

Além de ser “amigo” do coração, o chocolate é também um aliado do cérebro. Quer pela sua riqueza em triptofano, quer pela libertação de hormonas associadas ao prazer, como a serotonina e a dopamina, que ocorre após o seu consumo, o chocolate faz com que seja mais fácil para toda a gente lidar com situações de maior stress e irritabilidade.

Se aliar o exercício físico a esta equação, os benefícios serão ainda maiores, visto que, este também potencia a libertação de dopamina, alivia o stress e compensa as calorias extra do chocolate.

De todas as variedades disponíveis no mercado, o chocolate preto é o que contém maior quantidade de cacau, sendo nutricionalmente mais apelativo.

No entanto, quer estejamos a falar de chocolate preto, branco, de leite, com amêndoas, passas ou afins, o valor calórico nunca varia substancialmente.

Ora, se a sua escolha recair num chocolate com elevada percentagem de cacau tanto melhor, mas se gostar de outros também não vem mal ao mundo.

O importante é que se sinta plenamente realizado e que este “mimo” diário e moderado (no máximo 2 quadradinhos por dia) torne a sua alimentação mais flexível e evite episódios de compulsão alimentar.

Mafalda Pacheco Pereira

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