07/07/2024, 0:00 h
414
DESPORTO
Por José Neto (Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador)
COMENTÁRIO DESPORTIVO
Qualquer jogo de uma seleção assume-se como um fenómeno de profunda cumplicidade, alicerçando de forma verdadeiramente abrangente toda uma sociedade sem limites de tempo e vontades, envolvendo-se por uma labareda de emoções verdadeiramente contagiantes.
Alternâncias de atitude, mudanças de comportamento numa permanente luta pela confrontação, com a dinâmica que cada jogo impõe e que se conjuga com a interdependência, indeterminação, variabilidade, imprevisibilidade, aleatoriedade, relação de forças, cooperação e oposição constantes, fazendo de cada momento uma oportunidade de exaltação.
Mas o que mais me comove é verificar que no dia em que joga a nossa Seleção, há um acordar movido por um sentimento coletivo de cooperação e festa, agigantando-se a vontade de nos voltarmo-nos a encontrar, envoltos na mesma bandeira como NOBRE POVO, VALENTE E IMORTAL.
Contudo, no último jogo da 1ª fase e que embora quase toda a crítica o fizesse constar que já não contava para nada, perante a triste sina do jogo (salvando-se um ou outro jogador), parece que nos caiu o céu sobre os ombros.
Veja-se a reação do Treinador ao manter apenas 2 jogadores habitualmente titulares e fazendo uma rotação absoluta da equipa, cujos jogadores bem poderiam aproveitar para fazer deste jogo largas opções para o futuro, deixaram espalhado pela relva, uma crise de estatuto e que gerou um incómodo bem visível no exterior e de certeza que se esbateu pelo silêncio ensurdecedor no balneário (só para quem não conhece um balneário após um jogo de tanta e sofrível mediocridade é que poderá duvidar).
Mas como tenho tantas vezes referido: a capacidade humana para superar adversidades é fenomenal. Por vezes certos fatores adversos se alteram pelo assumir de um espírito verdadeiramente avassalador na reconquista duma verdade por vezes adormecida, onde se possam reinstalar os sinais duma renovada esperança.
ASSINE A GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA
E é neste despertar para a vida que ouso apelar para a exaltação do futuro, sem que ninguém nos possa roubar a esperança, porque: a vontade de vencer nasce em todos nós … a forma de vencer é uma questão de treino … a estratégia de vencer é uma questão de dedicação, disciplina, coragem, dignidade e honra!...
VIVA PORTUGAL
Opinião
19/03/2025
Opinião
19/03/2025
Opinião
19/03/2025
Opinião
19/03/2025