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Gazeta Paços de Ferreira

07/12/2025, 11:01 h

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HISTÓRIA DE PORTUGAL

Opinião Opinião Politica Partido CDS/PP

OPINIÃO POLÍTICA

Nas últimas semanas muito se tem falado na data de 25.11.1975, pelo que consideramos ser importante dar um contributo para a discussão, mas com factos históricos.

Por Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)

 

No dia 25 de novembro de 1975, Portugal esteve à beira de uma guerra civil, mas um golpe militar da extrema‑esquerda foi derrotado por forças moderadas lideradas por Ramalho Eanes, marcando o fim do Processo Revolucionário em Curso (PREC) e o início da democracia pluralista.

 

Após o 25 de Abril de 1974, Portugal vivia um período de grande instabilidade política e social. O chamado “Verão Quente” de 1975 trouxe confrontos entre fações militares de esquerda e moderados.

 

A 25 de novembro, paraquedistas ligados à extrema-esquerda ocuparam bases militares e pontos estratégicos em Lisboa. As forças moderadas, comandadas por Ramalho Eanes e Jaime Neves, reagiram com um contragolpe. Houve confrontos militares, mas o movimento radical foi rapidamente neutralizado. O desfecho foi a derrota dos sublevados e a dissolução de estruturas como o COPCON (Comando Operacional do Continente).

 

 

 

 

O 25 de novembro é visto como o momento que consolidou a democracia em Portugal, afastando o risco de uma ditadura de inspiração comunista. A partir daí, o país entrou numa fase de maior estabilidade política, preparando o caminho para a Constituição de 1976.

 

O COPCON (Comando Operacional do Continente), liderado por Otelo Saraiva de Carvalho e associado à ala revolucionária, foi desmantelado. As forças armadas ficaram reorganizadas sob comando moderado. A sociedade portuguesa respirou alívio: o risco de guerra civil desapareceu.

 

O 25 de Novembro abriu espaço para a Constituição de 1976, que consagrou liberdades fundamentais e um sistema democrático. Foi também o momento em que partidos como o PS, PSD e CDS ganharam terreno, enquanto o PCP perdeu influência política.

 

Muitos historiadores consideram esta data tão importante quanto o próprio 25 de Abril, porque garantiu que a revolução não descambasse em ditadura.

 

 

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