03/12/2025, 22:45 h
25
Opinião Opinião Politica CRISTIANO RIBEIRO
OPINIÃO
O Ministério Público (MP) pediu esta terça-feira uma pena de prisão efectiva de oito a 12 anos de prisão para o ex-vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, eleito do PS, por suspeitas de corrupção no processo da Operação Babel.
Patrocínio Azevedo, que esteve em prisão preventiva durante cerca de 23 meses, é um dos 16 arguidos da Operação Babel, relacionada com a alegada viciação e violação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanísticos em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
O ex-vice-presidente está acusado de dezenas de crimes económicos, como corrupção e tráfico de influências, tal como os empresários do ramo imobiliário Paulo Malafaia e Elad Dror, fundador do grupo Fortera, e o advogado João Pedro Lopes.
O MP sustenta que Elad Dror e Paulo Malafaia “combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul”, contando com o alegado favorecimento por parte do antigo vice de Gaia, que receberia em troca dinheiro e bens materiais, como relógios.
“As exigências de prevenção geral neste tipo de crimes são elevadíssimas”, entendeu o MP.
“Os factos são graves, porque ocorreram quando Patrocínio Azevedo exercia funções de vice-presidente e, portanto, quando tinha de zelar pelos interesses da comunidade em geral”, reforçou.
Segundo o MP, Patrocínio Azevedo, ao favorecer privados em troca de recebimentos de dinheiro e relógios, colocou em causa a confiança dos cidadãos e a idoneidade do município.
ASSINE GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA
Opinião
4/12/2025
Opinião
3/12/2025
Opinião
3/12/2025
Opinião
3/12/2025