07/12/2025, 10:18 h
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Opinião Partido Social Democrata Teresa Paula Costa
OPINIÃO
Por Teresa Paula Costa (Membro da Comissão Política Concelhia de Paços de Ferreira do PSD)
Gerir um orçamento de forma adequada é fundamental para garantir sustentabilidade financeira. Quando se trata do Estado, essa responsabilidade ganha ainda maior peso, pois envolve a utilização correcta dos impostos pagos pelos portugueses, recursos que devem ser administrados com rigor, transparência e foco no bem-estar colectivo.
Nesse contexto, três pontos são essenciais: gastar melhor, combater a fraude e reduzir o desperdício.
Gastar melhor significa atribuir a cada euro a sua máxima utilidade. Para o Estado, isto implica direccionar os impostos para serviços públicos de qualidade — saúde, educação, segurança, infraestruturas — garantindo que as políticas públicas tenham impacto real na vida das pessoas. Tal como numa gestão familiar, é necessário definir prioridades, avaliar custos e benefícios e investir em soluções eficientes.
Cada decisão orçamental deve responder à pergunta: “Este gasto melhora a vida dos cidadãos e contribui para o desenvolvimento do país?” Gastar melhor é, acima de tudo, gastar com propósito.
Combater a fraude é igualmente vital. Fraude fiscal, corrupção, evasão e má gestão desviam recursos que pertencem à sociedade.

Sempre que se desvia um euro, perde-se capacidade de investir em hospitais, escolas, transportes ou apoio social. Por isso, é indispensável reforçar mecanismos de auditoria, fiscalização e transparência e incentivar uma cultura de integridade na administração pública.
Uma política eficaz de combate à fraude aumenta a confiança dos contribuintes e garante que os impostos são usados exactamente onde devem ser usados.
O terceiro ponto, reduzir o desperdício, completa a boa gestão orçamental. O desperdício no sector público pode assumir diversas formas: compras desnecessárias, processos burocráticos excessivos, obras mal planeadas ou recursos humanos subaproveitados.
Reduzir desperdício significa optimizar procedimentos, procurar soluções mais económicas e garantir que cada investimento tem retorno social. Do lado dos cidadãos e das empresas, usar adequadamente os serviços públicos, evitar abusos e adoptar comportamentos responsáveis também contribui para um sistema mais eficiente.
Um Orçamento de Estado e também o Orçamento Municipal, que respeite estes três pilares, faz deste documento um instrumento de progresso.
Assim, os impostos pagos pelos portugueses são convertidos em valor público real, reforçando a confiança na gestão do País e do Município e promovendo um futuro mais justo, equilibrado e sustentável.
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