26/12/2025, 12:15 h
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OPINÃO
Para desgosto de alguns e raiva incontida de um ou outro, escreverei sobre Putin e a atual liderança politica russa. Fá-lo-ei de forma subjetiva em meu nome pessoal, sem compromisso partidário, dado ser tema complexo e sensível.
Putin é comprovadamente um patriota russo, um estratega politico, altamente capacitado e profissionalizado. Possui uma inteligência profunda, conhecedor como poucos da História e da Economia. Foi adquirindo de forma progressiva a percepçâo da geopolitica internacional, o cerco do seu país, a necessidade de uma nova Ordem Multipolar, a exigência de um desenvolvimento interno em multiplas áreas.
Não é contudo um ideólogo, um internacionalista, capaz de mobilizar consciências ou concepções de sociedade para o exterior do espaço russo.
Enganam-se quem o consideram como despótico e cruel. Autocrático, sim. A narrativa resultante da experiência dura do passado, recente e mais longinquo, prova quão desfazado está esse julgamento. E aqui entra o contraste com líderes inaptos e mediocres do chamado Ocidente Profundo.
A liderança russa está alicerçada na confiança em torno de principios e valores, discutiveis, mas aparentemente sólidos. E isso torna ridículas expectativas de uma mudança interna, uma revolução facilitadora de uma reversão aos anos de Gorbachev ou Yeltsin.
Putin é muito popular no País e em muitas regiões do Globo. Independentemente de circunstâncias do tempo presente, de avaliações provisórias, de campanhas de descrédito, a sua influên̈cia estende-se de forma exponencial. E isso, custe a quem custar.
CRISTIANO RIBEIRO
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