14/09/2024, 9:48 h
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Desporto Opinião Pedro Queirós
OPINIÃO
COMENTÁRIO DESPORTIVO
“Se a situação não evoluir até 2030, deveria mudar-se o Mundial de lugar”. A afirmação é de Vinicius Júnior, talvez o nome de maior cartaz do atual elenco brasileiro.
O Mundial de 2030 será disputado em Portugal, Espanha e Marrocos, com os três jogos inaugurais a serem disputados no Uruguai, Argentina e Paraguai, numa decisão já de só discutível e claramente tomada para apressar a entrega da edição seguinte à Arábia Saudita. Mas essa não é a questão de agora.
Vinicius Júnior joga no Real Madrid e já foi protagonista de alguns infelizes episódios em que foi vítima de racismo em alguns jogos da La Liga, talvez o maior tenha sido em Valência e três adeptos foram condenados pelo crime. O racismo não tem lugar no desporto, nem em outro sítio. É uma aberração que ainda seja tema nos dias de hoje. Vinicius Júnior tem sido, e bem, uma das pessoas mais ativas na luta contra o racismo e prometeu não parar.
Racistas há em todo o lado, Espanha não é exceção. E Vinicius Júnior também não é exemplo de bom comportamento dentro de campo. Se é justificação para racismo? Não. Nada é. Mas não sei se se recordam qual é o clube do jogador… o Real Madrid.
Na mesma entrevista, o jogador disse que os racistas espanhóis são “um pequeno grupo” e também que “ama Espanha”. Mas então, qual a razão para mudar a competição de sítio? Por uma minoria? Pode ser uma boa ideia deixar o jogador indicar um local em que não haja racismo. Seria bom para todos seguir esse exemplo.
E que tal o Vinicius mudar de clube? Há vários clubes que também lhe pagam um bom salário e gostavam de contar com ele. Assim sai de Espanha… será que deixa de ter esse problema? Alguém que avise o Vinicius Júnior que o último mundial foi no Catar, quando ele souber… ninguém o vai calar!
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