FERROVIA - UM COMPROMISSO COM (O) FUTURO - I

Opinião Opinião Politica Partido Socialista

Maior sustentabilidade e oportunidades para as gerações futuras.

Por Hugo de Sousa Lopes (Membro da Comissão Política Concelhia do PS)

OPINIÃO POLÍTICA

 

 

A seriedade e responsabilidade do contrato social celebrado com as gerações mais jovens e com aqueles que virão no futuro deve, cada vez mais, ter um peso relevante no planeamento e decisão das políticas públicas.

 

 

Tal bastaria para que o compromisso com a implementação da Linha do Vale do Sousa fosse um desiderato consensual em todo o espectro político e social.

 

 

Mas existem outros fatores, profundamente relevantes, a ter em conta.

 

 

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Em primeiro lugar a coesão territorial. Desde o séc. XIX que é sabido que a ferrovia é um fator de elevada dinâmica económica e social, da qual esta região se encontra historicamente arredada.

 

 

Em segundo lugar, a questão ambiental. São inegáveis os impactos positivos para o ambiente desta opção de transporte, seja pela componente da eletrificação das vias com a utilização de fonte energética mais limpa (naturalmente subordinada à crescente dependência de fontes de energia renováveis do nosso país), seja pelo natural processo de descarbonização através da redução da utilização de viaturas próprias, movidas a combustíveis fósseis.

 

 

Em terceiro lugar, um fator menos discutido, mas de elevada importância, é o princípio da democratização da mobilidade dos cidadãos, os quais se encontram, no nosso território, dependentes da tirania do transporte próprio e, assim, limitados às características dos mesmos e reféns dos preços dos combustíveis. Por outro lado, será, ainda, de relevo a aproximação efetiva à Cidade do Porto, e através dos sistemas intermodais de transporte, o rápido acesso a todos os serviços existentes nessa cidade, ao nível do Ensino Superior, Cultura, Saúde em especialidades específicas dos hospitais centrais, Transportes Aéreos, Lazer...

 

 

Em quarto lugar, será de relevo a melhoria da mobilidade dentro do próprio território, fluindo ainda mais a necessária permeabilidade dos movimentos pendulares dos cidadãos entre concelhos, por razões laborais, fator de elevada importância para o combate à escassez de mão-de-obra que por vezes condiciona o crescimento das indústrias locais.

 

 

Em quinto lugar, a conjugação de todos os fatores supramencionados, que se resumem num compromisso de maior sustentabilidade e oportunidades para as gerações futuras.

 

 

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