08/11/2025, 8:50 h
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Desporto Opinião Pedro Queirós
DESPORTO
Por Pedro Queirós
O Palmeiras vinha de uma derrota comprometedora do Equador. 3-0 frente à Liga de Quito significavam uma montanha sinuosa para escalar na segunda mão. Abel sempre se mostrou confiante e falou na “noite mágica” no Allianz Parque.
Em 90 minutos, o Palmeiras arrumou a questão. Nem foi preciso prolongamento… 4-0 sem espinhas, à boleia de Raphael Veiga e com um miúdo a fazer muito treinador na Europa arregalar os olhos: Allan. Com 21 anos, parece ser a próxima grande venda do Verdão e seguir os passos de Endrick e Estêvão.

Abel Ferreira vai, assim, para a sua terceira final da Libertadores. O adversário será o Flamengo, contra quem já venceu este mesmo título. Com duas finais disputadas e duas ganhas, a estatística joga pelo lado de Abel. Até porque os treinadores portugueses que disputaram finais, ganharam: a Abel juntam-se Artur Jorge, na época passada, e Jorge Jesus, o primeiro a dar início ao domínio de equipas brasileiras na competição.
Certo é que, quem ganhar, colocará o clube no topo das equipas brasileiras com mais títulos da competição. Palmeiras e Flamengo têm três títulos.
Longe vão os tempos em que o São Paulo liderava está classificação, também com três.
Na verdade, e para se perceber o feito estratosférico do treinador português, em cinco anos de Palmeiras, Abel pode igualar o número de Copas da Libertadores do maior rival do Palmeiras. E tem estado sempre na luta pelo título do campeonato, que também já venceu.
Caso vença a final de 29 de Novembro, Abel deve pensar em sair e abraçar novo desafio.
Depois de alguns desentendimentos com parte dos adeptos, que o próprio tornou público, e depois de se tornar “o maior técnico da história do Palmeiras”, nas palavras da própria presidente, é um ciclo que se fecha e que lhe permitirá novos desafios e novos títulos.
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