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Gazeta Paços de Ferreira

06/06/2023, 0:00 h

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«COMO UM MARINHEIRO EU PARTIREI – UMA VIAGEM COM JACQUES BREL»

Cultura Literatura

LITERATURA AÇORIANA

Uma viagem aos últimos anos de vida de Brel, à sua passagem pela Horta, à fuga aos holofotes e a tudo o que de mais pernicioso a fama pode transportar: eis o primeiro ancoradouro e talvez o mais evidente dos vários que compõem este livro.

Telmo Nunes

 

Uma viagem aos últimos anos de vida de Brel, à sua passagem pela Horta, à fuga aos holofotes e a tudo o que de mais pernicioso a fama pode transportar: eis o primeiro ancoradouro e talvez o mais evidente dos vários que compõem este livro. Todavia, a riqueza literária não se esgota e vai robustecendo, à medida que se desenham outras escalas, sobretudo aquela que decorre num mapa interior, a viagem ao íntimo, até ao quadrante mais pessoal e mais oculto do narrador e para o qual nenhum azimute o poderá carrear. Neste âmbito e num registo emocionado, somos levados a recordar que escolher é deixar de fora, e que optar, para além de um risco, implica sempre uma perda.

 

Este é um livro de exceção, que merece ser amplamente lido pelas mais variadas geografias, mas particularmente nos Açores e pelos açorianos, já que é narrado um bom naco da sua história que, possivelmente, será desconhecido da maior parte das pessoas. Ademais, representa uma viagem emocionante que resulta de uma forma de estar e de “viver perigosamente”. É preciso ir ler, “é preciso ir ver”.



Nuno Costa Santos, «Como Um Marinheiro Eu Partirei - Uma Viagem Com Jacques Brel», Penguin, 2023


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