16/06/2024, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido CDS/PP
OPINIÃO POLÍTICA
Por Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)
OPINIÃO POLÍTICA
Mais quinze dias passaram e muitas coisas aconteceram.
Eleições na Madeira, campanha para as eleições que aí vêm para o Parlamento Europeu, acordo com os professores (ou com parte deles…), negociações com as forças policiais, que parecem não ter fim à vista, confusões com os serviços de imigração, que nos levam, inevitavelmente, para novas regras a aplicar sem sabermos se serão melhores ou piores do que as anteriores … embora seja difícil fazer pior do que o governo socialista fez.
Um dos momentos interessantes foram as eleições na Madeira, que deram novamente a vitoria ao PSD. Não foi uma vitoria brilhante, mas não deixou de ser avassaladora, relativamente ao segundo partido mais votado, que foi o PS.
Mas o mais curioso não foi o povo da Madeira de forma legitima e livre ter dado vitoria ao PSD. O mais curioso (ou talvez não) foi a tentativa desesperada, embora não inédita, do PS querer formar governo, mesmo tendo perdido as eleições. Sabemos que o PS já fez isso no continente, não há muito tempo, mas querer fazer o mesmo, novamente na Madeira, já é demais, considerando até o facto de a nova liderança do PS nacional não ter tentado fazê-lo, nas últimas eleições legislativas nacionais de março 2024.
Na Madeira o PS anda com “tiques” de grandeza, mesmo tendo sido derrotado novamente em eleições livres.
De alguma forma parece-nos que a democracia perde quando quem perde as eleições democráticas quer governar.
É uma situação perversa em democracia, que é exactamente contra o princípio democrático de quem ganha, governa e quem perde fica na oposição.
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Quando quem perde, ganha e quem ganha, perde … algo está errado.
Outro ponto curioso e importante foi o facto do BE e o PCP deixarem de ter representação parlamentar.
As pessoas na Madeira mais uma vez provam que são “mais á frente” do que as pessoas do continente e fizeram o que, inevitavelmente, vai acontecer, mais tarde ou mais cedo, que é o BE e o PCP deixarem, também cá, de ter representação parlamentar.
Essa será uma realidade em breve, porque são partidos que cada vez acrescentam menos á nossa democracia.
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