24/03/2024, 0:00 h
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OPINIÃO
Política
Disse, no último artigo, “Minha Terra é um Sentimento”. E disse, também, que ela era uma “Terra de Encanto e Beleza”. E, acrescentei, se estes predicativos se devem à Natureza, a sua importância deve-se ao trabalho dos homens. São estes que a engrandecem. Nesse artigo, referia-me, naturalmente, à minha freguesia: Seroa. Hoje, vou pegar nessas palavras, ipsis verbis, e aplicá-las ao Concelho de Paços de Ferreira, dando realce à “Obra do Homem”.
Quando o Partido Socialista apeou do Poder o PSD, o Concelho estava na “banca rota”. (Vide jornais da nossa região, editados nesse ano). A Câmara estava sem crédito na praça. Foi preciso o nosso Presidente, Dr. Humberto Brito, tomar medidas draconianas, de tal maneira severas que não se livrou de ser ameaçado fisicamente. Temendo pela própria vida pediu protecção pessoal. Quem se lembra do M6N, não esquece estes tristes incidentes a que eu, dando a ênfase merecida, chamaria “Episódios da Revolução Pacense”!
Lembro-me, nessa altura, de ter escrito que a Obra mais importante do Executivo seria chegar ao fim do mandato com as contas em dia. Pois bem, elas aí estão para quem as quiser ver. E mais!, este Executivo não só conseguiu pôr as contas em dia, mas também, concretizou obras de raiz, com dois objectivos: 1 - embelezar o nosso Concelho, 2- pôr em prática um plano de mais fácil mobilidade.
Há um responsável por estas contas: o Dr. Joaquim Sousa. Por este facto acho perfeitamente justo que seu nome fique perpectuado na Ponte inaugurada ou a inaugurar, brevemente.
Quanto ao nome do Dr. Humberto Brito é justo que não fique plantado no vaso do esquecimento. A seu tempo nascerá, algures, na Cidade de Paços, um Parque com o seu nome em letras garrafais. Não tenho dúvidas!
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Religião
Sei que não se deve misturar política com religião: “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (palavras de Cristo). Por isso decidi tratar estes dois assuntos em itens separados. Infelizmente, nem todos pensam assim, misturando política com religião e vice-versa!
Servirem-se da “Ágora” ou do “Fórum” para discutir religião é descabido, mas muito mais absurdo é servirem-se dos púlpitos para discutirem política. Ora o maior púlpito em Portugal é a Televisão. Vi há dias um Padre, meu amigo, (ele sabe o que penso dele e que tratá-lo assim não é exagero). Pois bem, para meu espanto vi esse padre ao lado de uma pessoa de dúbio carácter, fazer política na TV. Sabe o que lhe digo agora, Sr. Padre? O Dr. Miguel Veiga, aquele a quem eu tinha proposto seu nome para topónimo de rua, tinha razão quando à minha proposta respondeu: “Deixe-o morrer, primeiro! Deixe-o morrer, primeiro! Ele até ao fim da vida, pode fazer muitas asneiras!”
Quando há uns tempos atrás decidi estudar religiões monoteístas (Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Budismo) fiquei muito satisfeito por saber que a minha religião (Cristã) era a que tinha mais fiéis. Hoje fiquei muito triste ao ler nos jornais que esta religião perdeu 500 mil praticantes em menos de um ano. E a culpa de quem é? Obviamente de quem administra esta fé…
Há que ponderar bem sobre o que nos é dito pelo Papa Francisco. E que, doravante, os Padres saibam ocupar o seu lugar, não se metendo onde não são chamados!
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